quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Não sei ao certo, agora, se devo ou não acreditar na predestinação, mas pelo menos nessa tarde acreditava profundamente; e eu, esquecendo que fizera pouco dos nossos antepassados e da sua complacente astrologia, deslizei involuntariamente no seu trilho; mas retive-me a tempo nessa via perigosa; tendo por regra nada rejeitar de forma decisiva e não acreditar em nada cegamente, deixei de lado a metafísica e comecei a olhar para debaixo dos meus pés."

Lermontov, "Um herói do nosso tempo"

2 comentários:

  1. Esse é, de longe, um dos meu livros favoritos.

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    1. O livro que mais me marcou foi "O Idiota" do Dostoiévski. Agora o que está na mesa de cabeceira é "Almas Mortas" de Gógol mas, por qualquer razão, não o leio. Já o tenho há imenso tempo mas estou sempre a adiá-lo. Nunca parece ser a altura certa, não sei porquê.

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