"Não sei ao certo, agora, se devo ou não acreditar na predestinação, mas pelo menos nessa tarde acreditava profundamente; e eu, esquecendo que fizera pouco dos nossos antepassados e da sua complacente astrologia, deslizei involuntariamente no seu trilho; mas retive-me a tempo nessa via perigosa; tendo por regra nada rejeitar de forma decisiva e não acreditar em nada cegamente, deixei de lado a metafísica e comecei a olhar para debaixo dos meus pés."
Lermontov, "Um herói do nosso tempo"
Esse é, de longe, um dos meu livros favoritos.
ResponderEliminarO livro que mais me marcou foi "O Idiota" do Dostoiévski. Agora o que está na mesa de cabeceira é "Almas Mortas" de Gógol mas, por qualquer razão, não o leio. Já o tenho há imenso tempo mas estou sempre a adiá-lo. Nunca parece ser a altura certa, não sei porquê.
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