Don DeLillo, "O Corpo Enquanto Arte"
domingo, 10 de junho de 2012
"Ficou ali sentada e acabou de beber o chá e pensou nas coisas em que pensava, vestígios de memórias e imagens fulgurantes e uma amiga de quem tinha saudades e todos os elementos salpicados de sombra que constituem um momento indivisível de uma manhã normal onde o absurdo irrompe de uma maneira tão humana e rotineira que nem sequer podemos fazer uma pausa e reparar no que está a acontecer, com excepção do Ajax que ela precisa de comprar e dos pássaros atrás dela, a rasparem no rebordo metálico do comedouro."
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