Um apontamento a lápis, quase ilegível: «Sim, às vezes sofre-se, mas é a única saída decente. Chega de romances hedonistas, pré-mastigados, com psicologias. É preciso esticarmo-nos ao máximo, ser voyant como Rimbaud desejava. O escritor hedonista não passa de um voyer. Por outro lado, chega de técnicas puramente descritivas, de romances «de comportamento», simples argumentos de cinema sem o resgate das imagens.»"
Julio Cortázar, O Jogo do Mundo (Rayuela), capítulo 116
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